atividade clandestina.
Here we go again
sexta-feira, 29 de abril de 2011 @ 04:26

Então. Voltei. Mas, antes de começar de verdade (já começando), como é que eu adiciono comentários aqui, hein? Nisso é que dá editar código html alheio: você nunca sabe o que tá fazendo, só sabe que apagando uma coisinha aqui e pondo outra ali, as coisas dão certo. Ou não. Nem sempre, pelo jeito.
Dorothy Parker speaks for me.
quarta-feira, 21 de julho de 2010 @ 15:43

There's little in taking or giving,
There's little in water or wine;
This living, this living, this living
Was never a project of mine.
Oh, hard is the struggle, and sparse is
The gain of the one at the top,
For art is a form of catharsis,
And love is a permanent flop,
And work is the province of cattle,
And rest's for a clam in a shell,
So I'm thinking of throwing the battle -
Would you kindly direct me to hell?
#ócio
segunda-feira, 5 de julho de 2010 @ 13:55

queria mesmo que
chegasse o dia
em que eu dissesse
exatamente
o que eu quero
dizer.

PS - K, sugestão aceita. Só uma coisinha que eu fiz diferente, mas tá quase igual. Autoria meio-a-meio?! hehe
Um pouco de culpa
quinta-feira, 17 de junho de 2010 @ 04:59

Cuida agora de empilhá-las, uma a uma, como uma engrenagem põe à prova o rumo do relógio e seus ponteiros que dão voltas, voltas, para todo tempo não passar de uma ciranda com centro nenhum - no antebraço um paninho roto molemente distraído, a um passo de estar ali por acaso (fosse menos precisa a preguiça de sua disposição) e, no esquerdo, nada; é assim que circula à mesa, giros, incontáveis bitucas de cigarro e flashes desta mesma noite amanhã ou depois, vez em quando pára numa das quinas para checar a parte de baixo do tampo, mas é vidro e ele sempre esquece que se dá a ver se um pouco mais atento:“se”, a noção do lento diluída numa frouxidão maior, mas é tempo de fazer, ah, se ele apenas soubesse do contrário, quem sabe vestígios outros nesse prato de comida? Ou talvez do guardanapo que retira, põe ao bolso (e falta a marca do batom) – alguma coisa ainda resiste e ele está: aqui, só, apenas –, contasse então aquelas horas que passara resmungando da displicência nas tarefas, do recato inútil a comer, maneiras mil de estender o dia a algo mais que aquela cama e os travesseiros; mas de pensar desiste e retoma a realidade vaga das que guarda, essas tristes, de recalque no chão inerte, as cadeiras.
César Augusto não tem limites
quinta-feira, 10 de junho de 2010 @ 02:14

Bati punheta agora há pouco. Pensei
que a minha irmã estava dormindo e
aproveitei a brecha para acordar
meu pau.
Foi então que, de repente,
quando o orgasmo vinha vindo,
ele na mão, eu assentindo, parecia até
Natal - ela veio até a mim e
pediu, gentilmente: "Passa o copo
d'água". E eu botei ele para dentro,
emputecido com o flagra.
interlóquio
@ 02:12

hoje à tarde eu tive um
sonho
que me pôs
para dormir
muitos pontos finais para chegar / a lugar nenhum
quarta-feira, 9 de junho de 2010 @ 12:25

Feito um testemunho fincado na bagaça
dessa louça suja na cozinha,
os quartos fazem sala para ninguém
e eu escuto cada barulho que se arreganha
à inclinação das ruas.
A praça ao lado está deserta
mas os carros ainda buzinam, as pessoas
ainda reagem feito vacas
a assovios de chamar atenção.
E eu aqui, quieta a minha matraca,
há dois dias que não faço nada
e isso é tudo.
profile
Giselle: às vezes Gi, noutras Elle. Quase nunca Elle, aliás. Dois cachorros, um namorado, uns vários livros no escritório e, mais recentemente, poucas horas para gastar com eles. Perde muito tempo com masturbação psicológica. Wants to do more than just exist.

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